Por vários motivos, as pessoas são atraídas para a dança. Por recomendação médica, para participar de uma cerimônia, como uma formatura, ou mesmo para distrair a cabeça do stress do dia-a-dia com uma atividade prazerosa.

Empolgados com esse universo novo, os alunos naturalmente querem evoluir. Muitas vezes, se comparam com os outros e ficam ansiosos para aprender mais rápido. Mas essa confrontação de níveis de dança é muito injusta, pois cada um tem um corpo e vivências diferentes. Ninguém terá um aprendizado igual a outro, mesmo numa turma de dança bem nivelada.

Mas, então, tem como aprender mais rápido?

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Tem sim, se você fizer a lição de casa e praticar. E se a aula for mais produtiva, aí sim.

Tem que praticar para aprender qualquer coisa na vida. É como andar de bicicleta. O pai pode dar várias dicas, mas só tentando mesmo para aprender de verdade. E na dança não é diferente. Essa prática pode ocorrer durante a aula mesmo, sozinho em casa, nos eventos ou encontros em que a dança está presente. Quanto maior a imersão nesse universo, melhor.

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Quanto à aula ser produtiva, nós esbarramos num tema delicado. Digo isso porque as aulas mais produtivas geralmente são as mais chatas. Mas chatas?! Como assim? Essas aulas mais produtivas, mais diretas, são aquelas em que se aprende muito conteúdo e se pratica muito na mesmo aula. E isso é cansativo. Mas quem, hoje em dia, paga por algo chato? Por esse motivo, a maneira didática mais aceita no mercado atual é uma aula relativamente produtiva, que cause bem-estar ao aluno e, ao mesmo tempo, faça o aluno esquecer seus afazeres enfadonhos do escritório ou das contas que tem para pagar. Então, para o aluno iniciante, o melhor jeito é praticar e ter paciência. Ao mesmo tempo, deve buscar conhecer toda essa cultura das danças.

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Um conselho que eu dou é aproveitar esse momento. Essa sensação, de aprender coisas novas, é única e não volta mais. O legal é tratar a dança não como uma necessidade ou habilidade nova a se desenvolver, mas sim como um hobby, e ir melhorando aos poucos, na mesma velocidade em que se aprofunda nos vários conceitos da dança. A dança é muito mais que movimento: é essência, é arte, às vezes esporte e, para mim, é tudo.

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Paciência! Se você não conseguir fazer hoje, não é porque você não é capaz de fazer; é apenas porque AGORA você não está conseguindo ainda, entende? A mensagem que eu tenho para passar é essa: trabalhe a dança como um hobby. Vá com calma e explore tudo o que ela pode te oferecer.

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Então, o que eu quero com tudo isso? Não sei, talvez abrir seus olhos...

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